Do jeito dele de chegar olhando bonito pros outros. Nem de baixo nem de cima, mas pelo mesmo nível, mostrando que não se considera melhor que ninguém. Um olhar consciente, interessado e interessante. Sabido de que nem tudo que ver vá ter uma explicação ou lógica. E despreocupado de buscar realidade em tudo. Finalmente, um olhar sem localização exata, porque às vezes enxergava por outros meios o que não era visível aos olhos. E um olhar verdadeiro, um mergulho em sabores de estrada, de amigos, de noites quentes, de corações partidos. Um olhar interminável, motivo pelo qual não consigo terminar esta descrição. Um olhar injustiçado pelas palavras que uso para descrevê-lo, posto que não poderiam nunca ser repetidas no mesmo texto, uma vez que também o seu olhar jamais se repete.
Há quanto tempo não venho te ler aqui.
ResponderExcluirMas é impressionante como cada visita, ainda que rara, nunca é viagem perdida.
beijo grande!