Se temos para dois tanto e tão pouco
tempo, que dos beijos percamos a conta. Que não baste o ar que
falta, nem a confissão desengasgada correndo pelo ouvido. Tampouco
bastem os segredos desvelados no relance de olhares ébrios. Que cada
gesto carregue a intensidade de uma despedida, tendo ainda acesa a
imprevisão de uma estreia.
E façamos florir o que de mais bonito
houver nesse campo onde as coisas carecem de nomes, mas transbordam
de significados. Que atravessemos confundindo as pernas o nosso tempo
de madrugadas e risos frouxos. Com o infinito no olhar efêmero, que sejamos
justos com a nossa ventura. É o melhor que podemos fazer.
Matheus
Matheus
Olá, Matheus! Fiquei encantada com suas palavras. Cada frase foi de um verdadeiro poeta e de uma simplicidade e sentimento incríveis! Com certeza virei inúmeras vezes por aqui.
ResponderExcluirMuito obrigada pelo comentário no meu blog.
Beijos, Bia.
Aproveitar o cada momento como se fosse o último, importante isso.
ResponderExcluirParabens pelo texto, estou te seguindo
beijos
"Que cada gesto carregue a intensidade de uma despedida" lindo Matheus! Pois é, faz tempo que também não apareço aqui. Li outros posts, fiquei encantada com 'é melhor que caminhar vazio' e 'memória' =D Beijo.
ResponderExcluirDe fato os nomes não são nada, o que importa são os significados.
ResponderExcluirGostei imenso, Matheus.
Um beijo.
Que assim seja. Lindo, moço! Beijão
ResponderExcluirQue coisa mais bonita de se ler... Cada frase soa como prece, desejo... soa com vida latente em veias abertas!Encantada!
ResponderExcluirUm suspiro!