domingo, 30 de outubro de 2011

saroH

(...) Interminável e efêmero olhar, me fazendo feliz para sempre em eternidades de dois segundos. Me tocava como se nossos corpos estivessem prestes, o olhar. De forma que, às três rosas da tarde, pareciam as horas floridas para sempre. Dava o relógio inregulares e infindas voltas recobrindo o universo com suas rosas. Cores que chegam sem avisar, que passam sem perceber. No intervalo de olhos que se batem cabem as matizes das horas passadas e de outras que ainda virão.
Quero todas as suas cores nos mais esquecidos tons.

Matheus

3 comentários:

  1. Na fome das horas, as rosas saciam (-se).

    Que lindo isso, Matheus!

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  2. As contradições são sempre as verdades mais sinceras. Degustei as suas como merece ser feito num texto tão bonito. Parabéns pelas palavras, Matheus.

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  3. "Quero todas as suas cores nos mais esquecidos tons."

    São desses desejos que a gente lembra até o fim, quando a gente nem mais percebe que não está mais lá...há muito tempo...

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