(...) Interminável e efêmero olhar, me fazendo feliz para sempre em eternidades de dois segundos. Me tocava como se nossos corpos estivessem prestes, o olhar. De forma que, às três rosas da tarde, pareciam as horas floridas para sempre. Dava o relógio inregulares e infindas voltas recobrindo o universo com suas rosas. Cores que chegam sem avisar, que passam sem perceber. No intervalo de olhos que se batem cabem as matizes das horas passadas e de outras que ainda virão.
Quero todas as suas cores nos mais esquecidos tons.
Matheus
Na fome das horas, as rosas saciam (-se).
ResponderExcluirQue lindo isso, Matheus!
As contradições são sempre as verdades mais sinceras. Degustei as suas como merece ser feito num texto tão bonito. Parabéns pelas palavras, Matheus.
ResponderExcluir"Quero todas as suas cores nos mais esquecidos tons."
ResponderExcluirSão desses desejos que a gente lembra até o fim, quando a gente nem mais percebe que não está mais lá...há muito tempo...