cerúleo no marejar dos seus dias.
Amante dos mares, foi no varrer dos meus remos
que desaguei nos seus braços.
Me pegou pela mão, alto-mar
me pegou pelo pé,
deixou vestígios azul-turquesa;
Me trouxe na cama café, alto-mar
me deixou acordado
até de manhã.
Mergulhador de suas horas,
anoiteço com fogo
pra te acalentar, alto-mar.
Dada a sorte do marejar dos nossos dias,
te fiz Netuno, alto-mar
te declamei capitã
do meu navio pirata.
Traga a lua, meia-luz inteira,
ventura marítima aos que navegam
e a luz coada das estrelas,
fino prumo a desatinos tão belos.
Da pacatez do meu barquejo,
com amor pra navegar:
Matheus Marins, em 09/12/2015
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