domingo, 21 de outubro de 2012

da janela nº1 - morte viva

Um cigarro, jeans rasgados, caminhos tortos traçados sem grande interesse na cegueira do costume, fronteira da inexistência. Uma noite que será esquecida daí uns dias. Desimportante, apenas.
Transformando todos os seus caminhos em gelo você segue, o tempo patinando atrás.
Um sinal, uma lembrança. Algo de fatal escondido no inventário das suas últimas relações: melhor nao comentar.
Avança por ruas que perderam o sentido.
Belas flores mortas em vasos d'água.

Talvez você nao volte mais aqui.

Um comentário:

  1. Fiquei te lendo um pouco antes de deixar esse comentário e posso dizer que gostei muito da sua forma de escrita. Traz sentimentos à tona, de uma forma que não se torna banal.
    Volto mais vezes pra te ler.
    Um beijo, @pequenatiss.

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