Mas de certas coisas a gente só não esquece: Dos seus olhos florindo os meus e daquele sorriso tão seu brotando uma primavera que, se durou bem mais que uma estação, pagou depois em juros brasileiros a dívida do atraso para sete verões infernais. Mas de certas coisas a gente só não esquece. De outras, a gente só não deveria lembrar.
Legal Matheus, bem criativo!
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!
Adorei!
ResponderExcluirMatheus você tem uma desenvoltura gostosa com a escrita. Sempre bom te ler.
Lembrei da intensidade do Albino:
"Por vezes ficamos com o olhar inerte
pousado na lonjura
olhando a vertigem dos dias,
o rasto impreciso do tempo que escoou
entre escarpas de risos e lágrimas…
Por isso, fecha os olhos,
apaga o negrume das imagens,
deixa renascer os gestos,
o sorriso,
o prazer…
ensina-me o caminho dos teus desejos
e aguarda os sonhos,
pontuais como a noite…
(Albino Santos)"
Mas... Como esquecer?
ResponderExcluirLindo, lindo. Sua escrita me inspira.
ResponderExcluirMatheus, muito minha cara isso. Adorei!!! Beijo
ResponderExcluirQuem diria eu inspirando alguém um dia? Eu não diria.
ResponderExcluirValeu, pessoal!
Lindo!
ResponderExcluir"pagou depois em juros brasileiros a dívida do atraso para sete verões infernais."
Esquecer não precisa ser triste.
Beijos!