Vai entender porque quando descanso entre as suas pernas o mundo prescinde de significados. Talvez os especialistas ou os mais vividos expliquem as contas pra um aconchego e seus momentos valerem mais que tudo. Não tem importância, penso. Levo o seu colo comigo pra passear pelo mundo. Levo no bolso esquerdo da blusa -lado do peito que bate-, levo nos braços, pra usar nas noites que me fizer falta o sorriso da musa. E levo nos olhos, pro mundo lá fora receber um pouco do que trago de melhor -a história.
E volto sorrindo, cheio de novidades, querendo o seu aconchego mais novo.
sábado, 9 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
sublinhado pelo som de um piano
Vamos pintar as noites, deslizar o nosso jazz pelos telhados calados. Discutir o tom do céu, vamos procurar cadê a lua. Vamos existir de madrugada enquanto o mundo (que mundo?, sei lá), o mundo todo saboreia o coma pós uma meia rodada difícil do eixo da Terra. Difícil foi pra gente também (foi?). Bem mais complicado foi pra outrem. Mas deixa o ontem, vamos tentar aquela receita nova. E abrir o vinho, virar a taça de antes e dar espaço pro novo enquanto a gente se embriaga do passado, estamos sempre sob o efeito dele. Vamos deixar o novo e o velho se misturarem no copo e ver no que dá. Você admira psicologia? Mais uma coisa em comum... o quê? Você também frequentou aquele bar? Como foi que não nos encontramos antes? Penso que o destino quis ter certeza antes de fazer essa jogada... bem, tanto faz, diminui a luz da cozinha e vem sentar aqui... eu acabei de perder a fome.
Ao som de
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